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Santa Clara-a-Velha

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Esta freguesia foi integrada no concelho de Odemira no início do século XIX. Antes pertencia ao concelho de Ourique e chegou a integrar os vastos domínios da Ordem de Santiago de Espada.

A povoação cresceu junto às terras férteis do vale do rio Mira, sendo a serra a sua paisagem predominante.

Em 1985 com a criação da freguesia de Pereiras-Gare, a Santa Clara-a-Velha perdeu parte do seu território. Com a reorganização administrativa do território das freguesias implementada em 2013, expressa na Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro, a freguesia de Santa Clara-a-Velha volta a reintegrar o território perdido para Pereiras-Gare.

A agropecuária é a atividade predominante na freguesia, embora haja a presença de serviços e comércio. A floresta ocupa também grande parte da área da freguesia.

Santa Clara-a-Velha merece uma visita atenta e demorada. A aldeia, branca e florida, desenvolveu-se à sombra da igreja de Santa Clara de Assis, conservando o seu caráter rural. Nota também para a fonte do Azinhal, datada de 1892 e restaurada em 1995, junto da qual existe um aprazível parque de merendas.

A não perder é a barragem de Santa Clara, a quatro quilómetros da sede de freguesia.

Mandada construir pelo Estado Novo, a albufeira cobre uma área de 1986 hectares, sendo considerada uma das maiores da Europa.
Alimentada pelo rio Mira, a partir de Santa Clara a água percorre 84,9 km de canais, 50,4 km de distribuidores e 309,6 km de regadeiras.

O espelho de água de Santa Clara é dos mais fortes pontos de interesse turístico do interior do concelho de Odemira. Um passeio por este lago gigante permite observar os seus inúmeros recantos e ilhéus, quase sempre com uma paisagem de floresta como envolvência.

A não perder também a paisagem que se pode observar no alto do Cerro da Confraria, com destaque para o panorama do casario de Pereiras-Gare.

Saiba mais informação sobre a Junta de Freguesia de Santa Clara-a-Velha aqui.