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Portinho do Canal

A lota é às 15h, exceto ao sábado e ao domingo. Chegada de barcos de manhã e de tarde até essa hora.

Vila Nova de Milfontes, desde há muito conhecida como “A princesa do Alentejo”. Vila Nova de Milfontes é apenas surpresa para quem não a conhece.

Sobretudo se chegar à vila vindo de Sul, passando pela ponte sobre o rio, contemplando a partir daí o estuário do rio Mira. A vila teve durante séculos uma história atribulada, perante os perigos vindos do mar: a pirataria e o corso. Episódio de registo foi em 1590, quando um poderoso ataque de corsários destruiu a povoação. Perante a necessidade de segurança da vila e da navegação, foi construído o Forte de São Clemente, entre 1599 e 1602, no tempo do Rei D. Filipe II.

A freguesia é uma das mais populosas e procuradas do concelho. Estendendo-se desde a Serra do Cercal (ou de S. Luís) até ao mar, a sua paisagem é variada e rica, marcada pela presença do Rio Mira.
As suas praias caracterizam-se pela vasta extensão dos areais, ao contrário das praias das outras freguesias, escondidas entre as falésias. Destaque para as praias dos Aivados (o limite Norte do Concelho de Odemira), Malhão e, junto à Vila, as praias do Farol, Franquia e Furnas.

As principais actividades económicas da freguesia são o turismo, comércio e serviços, agricultura, pecuária, pesca (o Portinho do Canal é o maior porto de pesca do concelho), construção civil e ainda a produção florestal.
A edificação do forte ocorreu entre os anos de 1599 e 1602, na sequência de um período de forte assédio corsário à vila.

Para além do velho forte, construído em 1620, um dos Exlibris de Milfontes é sem dúvida o seu porto de pesca, “O portinho do Canal”. À chegada, antes de descer ao porto pode aproveitar o miradouro junto ao estacionamento e desfrutar de uma ampla vista sobre o mar, uma oportunidade cheia de cor e luz. Também pode optar pelas horas do indescritível pôr do sol.

O portinho foi alvo de obras de requalificação que o dotaram de uma nova Lota e de um conjunto de aprestos destinados aos pescadores, e que permitem melhores condições de trabalho e maior organização da actividade desenvolvida.